Hepatite C – Sintomas, Tratamento, Causas

Sintomas, Tratamentos e Causas da Hepatite C

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Cuidar da nossa saúde é muito importante. É a parte mais importante da nossa vida. E se você pretende se prevenir da Hepatite C, mas não sabe quais são os sintomas e as causas nem quais tipos de tratamentos existem, leia atentamente o nosso artigo e saiba hoje como se prevenir ou se tratar em caso de infecção pelo vírus da Hepatite C. Existem dois pontos importantes que definem a hepatite do tipo C. A primeira é que ela não apresenta sintomas até a chegada do estágio avançado da doença, o que faz com que muitos tenham seu fígado, gradualmente, destruído e só venham a sentir as consequências, 20 anos depois. A grande maioria dos portadores do vírus mal sabe que tem a doença.

E o segundo ponto é a forma como essa doença se espalhou. A doença se disseminou por que, até o fim doa anos 80, a ciência não fazia ideia da existência de uma terceira forma de hepatite, portanto, ela não era detectável em laboratório, o que fez com que muitas pessoas se contaminassem por transfusão de sangue contaminado pelo vírus, que não era detectado pelos médicos. Por isso, muitas pessoas, hoje, apresentam os sintomas da doença, décadas depois da contaminação. A estimativa é que até uma entre cada dez bolsas de sangue para transfusão, até o final da década de 80, eram contaminadas pelo vírus. Antes disso, a doença era apenas chamada de hepatite não-A não-B. Sabia-se de sua existência, mas não das causas.
A causa da doença é a exposição ao sangue de um infectado. Hoje, a doença está quase erradicada, pois, a partir da década de 90, os doadores passaram a ser testados também para a hepatite C. Depois desse fato, o maior me meio de transmissão da doença deixou de ser a transfusão de sangue, para ser o uso de drogas injetáveis e o sexo sem camisinha, apesar de ainda ser menos infectável por este meio, do que a hepatite B, o HIV ou outra DST. A prevenção da hepatite C inclui não partilhar de escova de dentes ou aparelho de barbear de um infectado. Também se transmite por transplante de órgãos, acidentes hospitalares, tatuagem, piercing e transmissão de mãe para filho no momento do parto, mas é muito raro esses casos ocorrerem.
Os sintomas da hepatite C são mal estar, náusea e vômito, icterícia, que é o característico amarelado na pele, comichão, cansaço e dores na região do abdômen e fígado. O vírus é detectado pelo aumento das enzimas hepáticas TGO e TGP e podem durar de 2 a 12 semanas, a depender da gravidade. O problema é que 7 entre cada 10 portadores, não sente os sintomas no início da contaminação, o que leva ao risco de uma infecção crônica. Isso por que a chance de cura espontânea cai para 20% em caso de hepatite crônica. Isso por que, se a cura não for espontânea, o infectado sofrerá as consequências mais graves da doença, que evolui para cirrose hepática e câncer no fígado, causando a perda do órgão e, consequentemente, a morte do paciente.
Os fatores mais relevantes para a evolução da doença são o alcoolismo, a contaminação após os 40 anos de idade, a co-infecção pelo HIV ou pela Hepatite B, a presença de esteatose hepática, obesidade, consumo de maconha, etc… O diagnóstico é feito quando as enzimas TGO e TGC se elevam sem explicação. O tratamento é feito com Ribavirina e Interferon. Diferente da hepatite B, a Hepatite C não conta com vacina para sua prevenção. O tratamento leva de 6 meses a um ano. O tratamento é mais indicado para os que estão abaixo da terceira idade ou que sofreram alterações nas enzimas hepáticas e sofrem inflamações ou fibrose. Não existe uma dieta para o tratamento, apenas evitar bebidas alcoólicas. Exercícios físicos são irrelevantes, não fazem bem nem mal ao paciente. Cuide bem da sua saúde, boa sorte.

 

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